EUA utiliza veto na ONU para impedir resoluções de cessar-fogo em Gaza, o pior conflito desde 2007: ONU pede investigação.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas se reuniu em caráter de urgência para discutir a situação em Gaza, onde um surto de violência tem assolado a região. Os Estados Unidos, membro permanente do Conselho, usaram seu poder de veto três vezes para bloquear resoluções que pediam um cessar-fogo imediato no enclave palestino, ressaltando sua posição como maior aliado de Israel.

Nesse contexto tenso, o embaixador palestino na ONU, Mansour, reuniu-se com a embaixadora americana Linda Thomas-Greenfield para pedir que o Conselho de Segurança condene as mortes e puna os responsáveis pelos massacres que têm ocorrido. Mansour enfatizou a necessidade de coragem e determinação por parte do Conselho para impedir a repetição desses massacres e buscar um cessar-fogo na região.

António Guterres, chefe da ONU, pediu uma investigação independente eficaz para identificar os culpados pelos acontecimentos chocantes em Gaza. Segundo relatos da ONU, a situação humanitária na Faixa de Gaza é alarmante, com 2,2 milhões de pessoas passando fome, especialmente no norte, onde os palestinos afirmam ter sido obrigados a abater animais para se alimentar.

O conflito entre Israel e o Hamas em Gaza é considerado um dos piores desde que o movimento islâmico assumiu o controle da região em 2007. A falta de consenso no Conselho de Segurança das Nações Unidas tem sido um obstáculo para a resolução do conflito e a busca por uma solução que garanta a paz na região.

Diante desse cenário de violência e instabilidade, a pressão internacional aumenta para que se encontre uma solução que respeite os direitos humanos e promova a paz entre israelenses e palestinos. A comunidade internacional exige ações concretas para deter os massacres e buscar uma solução diplomática para o conflito em Gaza.

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