EUA pede à China para deter ataques de rebeldes huthis no Mar Vermelho em conversas de alto nível.

Segundo informações obtidas neste final de semana, o governo dos Estados Unidos fez um pedido à China para que utilize sua “influência” sobre o Irã e “deter” os ataques dos rebeldes huthis do Iêmen, apoiados por Teerã, contra navios no Mar Vermelho. De acordo com uma fonte da Casa Branca, a China afirmou estar abordando a questão com o Irã, porém os ataques continuam, o que tem gerado preocupação por parte do governo norte-americano.

A fonte também mencionou que o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, comunicou a Pequim sobre a expectativa da Casa Branca durante conversas realizadas em Bangcoc, onde teve a oportunidade de se encontrar com o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi. As negociações entre as partes ocorreram ao longo de 12 horas durante dois dias, na capital da Tailândia, o que demonstra a seriedade e a urgência com que o assunto está sendo tratado.

A Casa Branca demonstrou preocupação com a continuidade dos ataques por parte dos rebeldes huthis, o que tem causado instabilidade na região do Mar Vermelho. A questão ganha ainda mais relevância no contexto das tensões entre Estados Unidos e Irã, bem como nas relações entre China e Estados Unidos. A busca por uma solução diplomática e pela intervenção de potências internacionais como a China reflete a complexidade do cenário político no Oriente Médio e a importância de se buscar uma solução pacífica para os conflitos na região.

A atuação da China como mediadora entre Estados Unidos e Irã também pode sinalizar um interesse crescente do país asiático em assumir um papel de destaque nas questões geopolíticas globais. Enquanto aguardamos novas informações sobre as possíveis medidas que serão adotadas em relação aos ataques no Mar Vermelho, a comunidade internacional permanece atenta à evolução desse importante episódio e aos desdobramentos das negociações entre as partes envolvidas.

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