Estudo indica que cheirar lágrimas femininas pode reduzir agressividade nos homens, sugere pesquisa israelense publicada na PLOS Biology.

Um estudo recente feito no Instituto Weizmann de Ciência, em Israel, sugere que cheirar lágrimas humanas, principalmente as femininas, pode ter um efeito redutor na agressividade masculina. Publicado na revista científica americana PLOS Biology, o estudo levantou a questão sobre o potencial das lágrimas como um sinal químico que pode afetar o comportamento humano.

Os pesquisadores realizaram testes nos quais as lágrimas foram inaladas por homens, e observaram uma redução na atividade cerebral ligada à agressão. As amostras foram coletadas de mulheres que se ofereceram como participantes, mas os autores do estudo acreditam que o efeito possa não estar relacionado apenas ao gênero feminino.

De acordo com os cientistas responsáveis pela pesquisa, as lágrimas são um mecanismo dos mamíferos que fornece uma espécie de “cobertor químico protetor” contra a agressão. Esta descoberta traz novas perspectivas sobre o papel das lágrimas e seu potencial efeito calmante.

A ideia de que as lágrimas podem ter uma função além de simplesmente expressar emoções não é nova, mas a pesquisa de Israel trouxe evidências concretas sobre os efeitos das lágrimas humanas. Essa descoberta pode ter amplas implicações para a compreensão do comportamento humano e do papel das emoções.

A pesquisa reforça a ideia de que as emoções e as relações sociais têm uma base biológica e química, e que os sinais químicos presentes nas lágrimas podem desempenhar um papel importante na regulação do comportamento humano. Isso abre portas para novos estudos e pesquisas sobre o tema, e pode levar a novas descobertas sobre o funcionamento do cérebro e a interação entre emoções e comportamento.

Portanto, o estudo realizado pelo Instituto Weizmann de Ciência traz uma contribuição significativa para o entendimento das emoções humanas e suas bases biológicas, e levanta importantes questões sobre o potencial terapêutico das lágrimas e de outros sinais químicos presentes no corpo humano. Esta é uma descoberta que certamente irá gerar discussões e novas pesquisas no campo da neurociência e da psicologia.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo