O soldado Samuel Wesley Cosmo foi morto no dia 2 de fevereiro e o cabo José Silveira dos Santos no dia 7. A transferência temporária fez parte da segunda fase da Operação Escudo.
O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que o gabinete retorna para a capital, mas a operação continua na Baixada Santista, com uma maior presença policial para reforçar as ações de inteligência, que já resultaram em prisões importantes.
Neste mês, 28 pessoas foram mortas em ações da polícia no litoral paulista. A mãe de um dos mortos na Baixada Santista relatou a organizações de direitos humanos que quer pedir a exumação do corpo do filho, pois suspeita que ele tenha sido torturado.
Derrite acompanhou pessoalmente algumas ações realizadas na região, que incluíram combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas, além de atividades de planejamento para localizar e prender os responsáveis pelos ataques aos policiais.
Equipes do ABC, de Guarulhos e da região metropolitana de São Paulo reforçaram o policiamento na região. De acordo com o governo, 681 pessoas foram presas durante a Operação Verão, sendo 254 delas procuradas pela Justiça. A polícia também encontrou meia tonelada de drogas e apreendeu 79 armas.
Entre os presos está Kaique Coutinho do Nascimento, conhecido como Chip, suspeito de ter assassinado o soldado Samuel Wesley Cosmo com um tiro no rosto em uma favela de Santos. Kaique foi encontrado em Uberlândia (MG). Também foram presos uma mulher suspeita de lavar dinheiro para o crime organizado e um homem acusado de liderar o tráfico de drogas na comunidade onde o policial foi morto.