Abacaxi, que cresceu na favela de Vila Kennedy no Rio de Janeiro, sempre teve interesse por moda e aos 24 anos viu sua marca ganhar reconhecimento internacional. Através de suas coleções, o estilista busca mostrar que a estética das favelas é uma forma de arte legítima e expressiva. Com a Piña, Abacaxi deseja levar sua estética para Fashion Weeks ao redor do mundo e quebrar estereótipos sobre a moda nas periferias.
O movimento Brazilcore, que se popularizou com artistas internacionais como Madonna, Lady Gaga e Anitta usando peças com referências brasileiras, vem contribuindo para a valorização da estética do Brasil. Esse movimento, que antes era considerado de classes sociais mais baixas, agora é visto com outros olhos e reconhecido como parte da identidade cultural brasileira.
A presença da bandeira brasileira nas criações de Abacaxi e em desfiles, como na Marcha do Orgulho Trans de São Paulo, demonstra como o símbolo nacional está sendo resgatado e reinterpretado. O estilista busca mostrar que a estética das favelas é uma forma legítima de expressão artística e merece respeito e reconhecimento no mundo da moda.
Com o apoio de artistas e personalidades brasileiras, Abacaxi está conseguindo consolidar sua marca e seu trabalho no cenário da moda nacional e internacional. Sua trajetória de superação e seu compromisso em valorizar a estética das favelas como arte legítima estão conquistando cada vez mais espaço e reconhecimento. Para Abacaxi, a estética Brasil é a coragem de mostrar quem somos e de onde viemos, uma expressão autêntica e poderosa que merece ser celebrada e respeitada.