O Tratado da Mata Atlântica foi assinado pelos governadores Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Cláudio Castro (RJ), Renato Casagrande (ES), Ratinho Júnior (PR) e Eduardo Leite (RS). Além disso, o secretário de planejamento de Santa Catarina, Edgard Usuy, representou o governador Jorginho Mello.
De acordo com o governo paulista, o tratado prevê a restauração do bioma da Mata Atlântica em uma área total de 90 mil hectares, o que corresponde a mais de 120 mil campos de futebol. O plantio das espécies levará em consideração as particularidades de cada estado, além da criação de unidades de conservação e ampliação de programas de recuperação de nascentes e regularização ambiental.
Além do plantio de espécies nativas, o tratado contempla outras medidas importantes. Entre elas, está a criação de corredores ecológicos terrestres e costeiro-marinhos, que visam garantir a preservação da fauna e flora em áreas estratégicas. Outra proposta é a elaboração de um plano integrado para o enfrentamento de eventos extremos, como chuvas intensas e estiagens, que têm se tornado mais frequentes nos últimos anos.
O combate ao desmatamento ilegal e a intensificação da fiscalização ambiental também estão previstos no tratado. Para isso, os estados irão cooperar entre si e utilizarão tecnologia avançada para monitorar e coibir atividades que prejudicam o meio ambiente.
Essa iniciativa dos estados do Sul e do Sudeste é de extrema importância para a preservação do meio ambiente e combate às mudanças climáticas. A Mata Atlântica é um dos biomas mais ameaçados do país, e o plantio de espécies nativas contribuirá para sua recuperação e para a manutenção da biodiversidade.
Com a assinatura desse tratado, os governadores mostram seu compromisso com a proteção ambiental e a busca por soluções conjuntas para os problemas que afetam a região. Espera-se que essa iniciativa inspire outros estados e regiões a adotarem medidas semelhantes em prol do desenvolvimento sustentável e da conservação dos recursos naturais.