De acordo com Patrícia Palomo, líder de investimentos da cooperativa Unicred, para poder escolher como usar o tempo e não depender apenas de um trabalho remunerado, é essencial ter algum tipo de recorrência financeira. Ela destaca que o caminho para a independência financeira passa pela construção de patrimônio, que pode ser feito a partir de diversas fontes de receita, como o salário, o aluguel de imóveis e os rendimentos de investimentos.
No entanto, a economista Paula Sauer ressalta que é importante definir um padrão de consumo e calcular qual o patrimônio necessário para viver apenas do rendimento dos investimentos. Para ela, o planejamento financeiro leva em conta vários fatores, como a variação do custo de vida ao longo do tempo e o cenário econômico.
Já Sigrid Guimarães, sócia da gestora de patrimônio Alocc, destaca a importância de buscar um equilíbrio entre os prazeres do presente e a preocupação com o futuro ao poupar, ressaltando que quanto mais cedo se começa a poupar, menor será o esforço e mais fácil será alcançar a independência financeira.
As especialistas também ressaltam a importância de escolher os investimentos de acordo com o perfil de cada pessoa, levando em conta a tolerância ao risco. Elas citam, entre as opções, títulos públicos, títulos privados, fundos imobiliários e ações como alternativas que podem compor uma carteira de investimentos visando à independência financeira.
Por fim, as especialistas dão algumas dicas para quem busca a independência financeira, como buscar maneiras de aumentar a renda de forma a constituir um patrimônio gerador de renda passiva, formar um colchão de liquidez, considerar o padrão de consumo almejado, começar a poupar o mais cedo possível e levar em conta a tolerância ao risco ao avaliar as alternativas de investimento.