Espanha mantém “máxima prudência” antes de decidir participação em coalizão militar liderada pelos EUA para proteger tráfego marítimo no Mar Vermelho.

O governo espanhol está mantendo “máxima prudência” em relação à participação em uma coalizão militar liderada pelos Estados Unidos para proteger o tráfego marítimo de ataques dos rebeldes huthis do Iêmen no Mar Vermelho. Em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (22), a porta-voz do governo de esquerda, Pilar Alegría, afirmou que a Espanha nunca participará de uma operação de forma unilateral, mas apenas “sob o guarda-chuva da União Europeia e da OTAN”.

A posição espanhola em relação à iniciativa americana, anunciada na segunda-feira pelo secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, é de cautela. A porta-voz destacou que o país está aguardando antes de decidir se participará da coalizão. A questão foi levantada depois que o secretário de Defesa dos EUA incluiu a Espanha entre os países participantes.

A decisão da participação da Espanha nessa coalizão é importante, pois envolve questões de segurança e política externa. A operação tem como objetivo proteger o tráfego marítimo no Mar Vermelho de possíveis ataques dos rebeldes huthis do Iêmen, que têm causado preocupação internacional.

A declaração da porta-voz do governo espanhol mostra que o país está priorizando a cooperação e a atuação em conjunto com outras entidades internacionais, como a União Europeia e a OTAN. A Espanha quer garantir que qualquer participação em uma operação militar desse tipo esteja alinhada com as diretrizes e interesses dessas entidades.

A postura de cautela adotada pelo governo espanhol indica a importância de avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios de uma eventual participação nessa coalizão militar. A decisão não é apenas sobre a segurança marítima, mas também sobre o papel e a inserção internacional da Espanha no contexto geopolítico atual.

Portanto, a posição da Espanha em relação à coalizão liderada pelos Estados Unidos para proteger o tráfego marítimo no Mar Vermelho é de espera e atenção, com a prioridade de atuar em conjunto com a União Europeia e a OTAN. A decisão final sobre a participação do país nessa operação deverá ser tomada levando em consideração diversos aspectos, incluindo segurança, cooperação internacional e política externa.

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