Essa decisão conjunta foi tomada logo após a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas aprovar uma resolução que abre caminho para o reconhecimento da Palestina como Estado-membro da organização. A formalização desse reconhecimento está marcada para a próxima terça-feira (28), em um gesto significativo de apoio à causa palestina.
O primeiro-ministro irlandês se mostrou confiante de que mais países seguirão o exemplo de Espanha, Irlanda e Noruega, enquanto o presidente espanhol fez críticas ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Ele reforçou a necessidade de um cessar-fogo imediato, destacando que as ações de Israel na Faixa de Gaza não tem sido suficientes para evitar a tragédia.
Segundo informações do Ministério da Saúde palestino, os ataques das Forças de Defesa de Israel em Gaza já causaram a morte de pelo menos 35.647 pessoas e deixaram outras 79.852 feridas desde o início dos conflitos em outubro de 2023. Tais números alarmantes revelam a gravidade da situação e a urgência de um diálogo diplomático para encontrar uma solução pacífica para o conflito entre Israel e Palestina.
O reconhecimento do Estado Palestino por parte dessas nações europeias é um importante passo para garantir mais legitimidade e apoio internacional à causa palestina. No entanto, ainda há muito a ser feito para alcançar uma paz duradoura na região e acabar com o sofrimento das populações afetadas por décadas de conflitos.
