Suas narrativas são descritas como verdadeiras sinfonias literárias, repletas de ritmo, movimento e estrutura, mas também marcadas por silêncios que desempenham um papel crucial em suas composições. Além disso, os textos de Cattapan são reconhecidos por sua natureza filosófica e autorreflexiva, remetendo à metaliteratura e desafiando os leitores a experimentar uma leitura mais profunda.
Embora evite se rotular como filósofo, o autor se considera um artesão dos binômios som-silêncio e palavras-espaço em branco. Ele busca espontaneamente conduzir seus leitores a uma outra dimensão, afastando-os da simples factualidade do texto e convidando-os a explorar camadas mais profundas de significado.
Atualmente, Cattapan está promovendo seu mais recente livro, intitulado “Um espaço além do Tempo, um tempo além do Espaço”. Após lançamentos bem-sucedidos no Brasil, o autor se prepara para uma noite de autógrafos na Fundação Brasileia, em Basileia, na Suíça, em 15 de setembro. Sobre seus projetos futuros, ele adianta que pretende explorar diversos estilos e gêneros literários em suas obras, mesclando prosa com poesia, teatro com novela, entrevistas com um método de regência, e até mesmo ensaios com ficção. Felipe Cattapan demonstra assim sua versatilidade e criatividade como escritor, em constante busca por novas formas de expressão artística.