“Quantas pessoas do Hamas já foram apresentadas mortas? Você inventa determinadas mentiras e passa a trabalhar como se fosse verdade”, afirmou o presidente durante a entrevista. Além disso, Lula reafirmou a posição do Brasil em condenar os ataques do Hamas contra Israel, mas criticou as ações do Exército israelense, chamando-as de “barbaridade”.
A declaração de Lula teve grande repercussão nacional e internacional, gerando inclusive uma crise diplomática entre Brasil e Israel. O governo israelense rejeitou a declaração do presidente brasileiro, chegando a declará-lo persona non grata no país. Ministros e autoridades israelenses utilizaram as redes sociais para criticar Lula e sua postura em relação ao conflito no Oriente Médio.
No Brasil, a oposição não ficou indiferente. Deputados abriram um pedido de impeachment contra Lula, gerando mais tensão política no país. O Itamaraty, através do chanceler Mauro Vieira, condenou as manifestações do governo israelense, classificando-as como “inaceitáveis” e “mentirosas”. O embaixador brasileiro em Israel foi convocado a retornar imediatamente ao Brasil em meio à crise diplomática.
Vieira destacou a gravidade das distorções e alegadas mentiras do governo israelense, caracterizando a postura de Israel como uma “vergonhosa página da história da diplomacia”. A situação segue tensa e incerta, com as relações diplomáticas entre Brasil e Israel abaladas e a política interna brasileira mais fragmentada do que nunca.