Segundo o deputado, o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, foi um fator de complicação para sua campanha, descrevendo-o como uma figura difícil de lidar e vaidosa. Leprevost declarou que Moro começou a se comportar como se o candidato fosse ele, e não o próprio deputado, gerando assim um desgaste na imagem da chapa. Além disso, Moro não conseguiu atrair os eleitores simpáticos à “lava-jatismo”, pois Deltan Dallagnol, que apoiava um adversário de Leprevost, também estava presente nas eleições.
A entrada de Rosângela Moro como vice na chapa de Leprevost também foi motivo de crítica por parte do deputado, que alegou ter aceitado a indicação do União Brasil nacional, mas que isso acabou resultando em perdas para sua campanha. O distanciamento entre Leprevost e Moro aumentou ao longo da campanha, com o ex-ministro buscando mais destaques na propaganda televisiva, o que gerou desentendimentos entre os dois.
Agora, com a neutralidade do União Brasil em Curitiba para o segundo turno, Leprevost afirmou que não pretende seguir apoiando Moro politicamente, indicando que poderá deixar o partido caso Moro seja o candidato em 2026. O casal Moro ainda não se manifestou sobre quem irão apoiar para a próxima etapa da eleição na cidade.
A trajetória política de Sergio Moro tem sido marcada por desafios desde que deixou a magistratura para se tornar ministro de Jair Bolsonaro. Sua filiação ao União Brasil e seu desempenho como cabo eleitoral em diversas regiões do Paraná não foram suficientes para garantir vitórias, acumulando derrotas em várias cidades. A incerteza sobre o futuro político de Moro segue em destaque, enquanto as repercussões da sua participação nas eleições continuam sendo discutidas.