A prisão foi realizada pela equipe da 1ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo e Latrocínio), que estava apurando informações sobre a presença do procurado em um imóvel na cidade de Salto. O trabalho de investigação contou com o apoio da Unidade de Inteligência Policial do Deic.
Após ser monitorado, Morais foi localizado em um shopping de Sorocaba, onde não ofereceu resistência ao ser abordado, de acordo com nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Além da prisão do engenheiro, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão no imóvel onde ele vivia com a esposa, em Salto.
Conhecido como “Cabeção” ou “Bocão”, o engenheiro estava foragido desde que foi resgatado por um grupo fortemente armado do Presídio de Itatinga, no Ceará. O assalto ao Banco Central, no qual foram levados cerca de R$ 164 milhões, é considerado até hoje o maior da história do país.
O túnel usado pela quadrilha para retirar cerca de três toneladas e meia de papel moeda ia até os fundos de uma casa que abrigava uma empresa de fachada, que vendia grama sintética e disfarçava os sacos de areia retirados. A captura de Morais representa um avanço significativo nas investigações sobre o assalto, que há anos vinha sendo conduzido por autoridades policiais.
A prisão do engenheiro Marcos Rogério Morais representa mais um passo importante na resolução deste caso que chocou o país em 2005. As autoridades responsáveis pela investigação seguem trabalhando incansavelmente para levar todos os envolvidos à justiça. A captura de Morais é um sinal de que a polícia está determinada a finalmente solucionar este crime que marcou a história do Brasil.