Identificar os sinais de engasgo é essencial para agir rapidamente e salvar vidas. Tosse, agitação, dificuldade para respirar, a cor roxa ao redor dos lábios e as mãos no pescoço são alguns dos indicativos de que a criança pode estar engasgada. Além disso, a ausência de som ao respirar também é um sinal de alerta. Diante dessas situações, é crucial agir de forma imediata.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) disponibiliza em seu site oficial um manual de desengasgo, que inclui orientações sobre a Manobra de Heimlich, técnica fundamental para desobstruir as vias aéreas em casos de engasgo. O médico da urgência do Samu, Márcio Allan Alves, destaca a importância de acionar os serviços de emergência o mais rápido possível, pois cada minuto conta para salvar uma vida.
Os dados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no Paraná revelam a gravidade da situação, com um número expressivo de ocorrências de engasgos em crianças, especialmente em bebês. Em 2023, foram registrados mais de 2.300 casos de engasgos, sendo que 39,91% ocorreram em crianças de até 10 anos. Infelizmente, também houve registros de óbitos por essa causa, reforçando a necessidade de prevenção e orientação.
Nesse contexto, a capacitação realizada pela 3ª Regional de Ponta Grossa, em alusão ao Agosto Dourado, reforça a importância de estar preparado para lidar com situações de engasgo, especialmente em bebês e crianças. Profissionais da área da saúde foram instruídos sobre a manobra de Heimlich e a necessidade de difundir esse conhecimento entre os pais e cuidadores.
Diante desses dados alarmantes, é essencial manter ambientes seguros para as crianças, evitando objetos pequenos que possam representar risco de engasgo. A prevenção e a rápida ação diante de um engasgo podem ser cruciais para salvar vidas, destacando a importância da conscientização e conhecimento sobre primeiros socorros em casos de emergência.