Marina, uma jovem de 28 anos, foi fatalmente atingida pelo carro de Costa Júnior enquanto pedalava na avenida Paulo 6º. Ela era uma cientista social e mestre em arquitetura, que dedicava seus estudos à relação entre a bicicleta, as mulheres e a cidade de São Paulo. Sua dissertação na USP abordava a falta de infraestrutura adequada para mulheres que se deslocam de bicicleta em uma cidade voltada para carros.
As investigações apontaram que o empresário dirigia a quase o dobro da velocidade máxima permitida na avenida no momento do impacto. Além disso, ele foi flagrado sorrindo nos vídeos das câmeras de segurança do condomínio após atropelar Marina e fugir. A defesa de Costa Júnior alega que ele entrou em pânico e não prestou socorro à vítima.
O julgamento de José Maria da Costa Júnior acontece no Fórum Criminal da Barra Funda e, se condenado, poderá enfrentar até 20 anos de prisão em regime fechado. A sociedade aguarda ansiosamente por um veredicto justo e a punição adequada para o empresário.
No último sábado, manifestações em diversas cidades do país pediram justiça e a condenação de Costa Júnior, destacando a importância de garantir a segurança no trânsito e evitar tragédias como a que vitimou Marina Harkot. O caso despertou uma reflexão profunda sobre a responsabilidade dos motoristas e a urgência de medidas para proteger ciclistas e pedestres nas vias públicas.