Em live, Maduro pede que EUA fiquem “longe daqui” e critica presença de militares na fronteira da Guiana.

Durante o “Con Maduro +” – uma live no Youtube onde o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, discute assuntos do governo – ele fez declarações controversas sobre a presença dos Estados Unidos na fronteira entre Venezuela e Guiana. Durante a transmissão, Maduro disse diretamente para os EUA ficarem “longe daqui”, e ainda questionou a presença de militares norte-americanos na fronteira da Guiana.

“Estados Unidos, eu aconselho, longe daqui. Deixem que a Guiana e a Venezuela resolvam este assunto em paz”, disse Maduro durante a transmissão. Ele também comentou sobre as declarações do presidente guianes, Irfaan Ali, e questionou se os Estados Unidos estavam agindo de forma injusta ao apoiar a Guiana na disputa de fronteira com a Venezuela.

“Então os Estados Unidos retiraram a presidência do presidente da Guiana? O presidente da Guiana disse que tinha tropas dos Estados Unidos prontas para travar uma guerra contra a Venezuela. Ou seja, os Estados Unidos – mais uma vez – estão agindo como estão: fazem uma promessa à Guiana e incentivam a provocar a Venezuela”, declarou Maduro durante a transmissão.

As declarações de Maduro causaram uma reação por parte do governo dos Estados Unidos. O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, afirmou que o governo de Joe Biden apoia uma solução pacífica para a disputa de fronteira entre Venezuela e Guiana. Miller também destacou que essa não é uma questão que será resolvida por um referendo, indicando que os Estados Unidos estão buscando outras formas de solucionar o conflito.

A tensão entre Venezuela, Guiana e Estados Unidos continua a crescer, e as declarações de Maduro durante a “Con Maduro +” certamente adicionaram mais lenha ao fogo. A disputa de fronteira entre os dois países continua sendo um ponto de atrito na geopolítica da região, e as tensões parecem estar longe de se dissipar. A comunidade internacional continua a observar de perto esses acontecimentos, enquanto os líderes políticos buscam maneiras de resolver o conflito de forma pacífica.

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