Recentemente, surgiram informações sobre um possível anexo na delação de Pinto que envolveria o sogro de Paes, mas não o prefeito. Sem um inquérito aberto pela Polícia, o vazamento dessas informações parece ter o claro intuito de fragilizar a candidatura de Paes nas eleições vindouras. Essa estratégia, de utilizar acusações infundadas para desestabilizar o oponente, não é novidade no mundo político, mas continua a surpreender.
A defesa do ex-secretário também entrou em cena, declarando que houve manipulação em seus depoimentos durante o período pré-eleitoral. O advogado de Pinto, Rodrigo de Souza Costa, afirmou que o cliente já teve declarações distorcidas anteriormente para influenciar processos eleitorais, causando prejuízos significativos a si próprio.
Além disso, uma carta enviada por Pinto a Paes veio à tona, revelando detalhes sobre as pressões e ameaças sofridas pelo ex-secretário e sua família. Ele afirma ter sido coagido a inventar acusações contra o prefeito, passando por momentos de grande angústia e injustiça. A carta denuncia um estado de arbítrio judicial e ‘lawfare’, no qual Pinto teria sido utilizado como peça para atingir Paes.
Diante de tantas reviravoltas e alegações, o cenário político carioca continua a ser marcado por jogadas obscuras e estratégias duvidosas. Resta agora aguardar os desdobramentos dessas acusações e ver como elas impactarão o rumo das eleições municipais.