Elon Musk pede impeachment de Alexandre de Moraes em meio à suspensão do antigo-Twitter no Brasil

O bilionário Elon Musk, proprietário da X (antigo Twitter), gerou polêmica ao responder uma publicação nas redes sociais sobre a manifestação marcada para o próximo final de semana em comemoração ao 7 de Setembro. Musk expressou sua opinião de que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), deveria sofrer impeachment devido à decisão que resultou na suspensão integral da plataforma X no Brasil. A ordem de derrubada foi emitida após a empresa não designar um representante legal no país, o que é uma exigência legal para companhias estrangeiras.

A repercussão do caso nas redes sociais foi intensa, com uma usuária relatando que os brasileiros iriam se manifestar contra Alexandre de Moraes no 7 de Setembro. Elon Musk concordou com a publicação, alegando que o ministro deveria sofrer impeachment por violar seu juramento de posse.

O protesto está programado para acontecer na avenida Paulista, em São Paulo. O ato é uma forma de demonstrar descontentamento com as ações do ministro Moraes, que é relator de inquéritos no Supremo Tribunal Federal relacionados ao grupo político do ex-presidente Jair Bolsonaro. Moraes tem sido responsável por determinar a suspensão ou remoção de conteúdos e perfis de redes sociais.

O X emitiu uma nota oficial afirmando que não cumpre ordens ilegais de Alexandre de Moraes para censurar seus opositores políticos e que não cumprirá ordens ilegais em segredo, diferenciando-se de outras plataformas de mídia social. Por sua vez, Moraes justificou a decisão de derrubar o X no Brasil, alegando que a empresa confunde liberdade de expressão com liberdade de agressão e censura com proibição constitucional ao discurso de ódio e de incitação a atos antidemocráticos.

A Primeira Turma do STF está avaliando se a suspensão da rede social deve ser mantida, com ministros como Alexandre de Moraes e Flávio Dino se posicionando a favor do bloqueio. O desfecho desse caso traz à tona questões fundamentais sobre liberdade de expressão, regulação da internet e poder judiciário.

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