Essa não foi a primeira vez que Musk se pronunciou de forma contundente contra o Judiciário brasileiro. Na semana anterior, o empresário já havia manifestado sua insatisfação com o ministro do STF Alexandre de Moraes, alegando que desbloquearia contas suspensas por determinação judicial. Ele acusou o Judiciário de praticar censura, especialmente no contexto do inquérito das Milícias Digitais e do 8 de Janeiro, chegando a classificar Moraes como um “ditador” que teria “Lula na coleira”.
Além disso, Musk também se posicionou sobre a indicação de Flávio Dino ao Supremo, respondendo a um comentário do deputado federal Nikolas Ferreira. Na postagem, o parlamentar afirmava que Dino, ex-senador e ex-governador do Maranhão pelo PCdoB, era um “velho aliado do Partido Comunista”.
Essa troca de farpas entre Musk e Alexandre de Moraes não é novidade. O empresário tem utilizado as redes sociais para criticar as decisões do ministro do STF, chegando a desafiar as restrições impostas por ele e a pedir sua renúncia ou impeachment. Em contrapartida, Moraes incluiu Musk como investigado no inquérito das milícias digitais e abriu uma investigação específica sobre o empresário por obstrução de Justiça e incitação ao crime.
Durante uma sessão plenária do STF, Moraes defendeu a atuação do Judiciário brasileiro e destacou a importância da liberdade de expressão, ressaltando que esta não pode ser confundida com agressão e disseminação de discursos de ódio. A polêmica entre Musk e as autoridades brasileiras promete render novos capítulos e manter a atenção do público nas próximas semanas.