Estamos vivendo uma verdadeira revolução tanto no entretenimento quanto no jornalismo televisivo. Ano após ano, as redes tradicionais buscam se reinventar para atrair uma audiência que vem gradativamente diminuindo com a grande oferta de conteúdo disponível nas redes sociais e plataformas de streaming.
Os programas de auditório, que costumavam determinar a popularidade de um canal, têm passado por transformações significativas que impactam o gênero de diversas maneiras. Além de Eliana, outras personalidades renomadas da televisão brasileira estão saindo de cena, como Faustão, Silvio Santos e Raul Gil, abrindo espaço para uma nova geração de comunicadores assumir os holofotes.
Nomes como João Silva, filho de Faustão, e Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, estão assumindo novos papéis nas emissoras, ao lado de figuras como Luciano Huck, Marcos Mion, Rodrigo Faro, Celso Portiolli e Benjamin Back. Esses apresentadores não são exatamente novatos, mas representam um estilo mais enérgico e conectado com a juventude, que é a chave para atrair o público atual.
Além disso, as emissoras estão apostando em celebridades da internet para alavancar a audiência. Recentemente, o SBT escalou a influenciadora Virginia Fonseca para um programa que tem conquistado bons índices de audiência desde a estreia. O programa de variedades de Benjamin Back, “É Tudo Nosso”, também tem atraído a atenção do público com um formato inovador.
A televisão brasileira passa por uma importante fase de transição, em que a mistura entre novidade e saudosismo é essencial para garantir a relevância dos programas de auditório. A nova geração de apresentadores busca interagir nas redes sociais, experimentar novos formatos e manter o carisma, características fundamentais para conquistar o público em meio a tantas opções de entretenimento disponíveis. A singularidade desse formato televisivo é um trunfo contra as plataformas de streaming, indicando que os programas de auditório ainda têm muito a oferecer ao público brasileiro.