Eleições na Itália: Meloni lidera coalizão de siglas e alcança vitória histórica com ampla margem de crescimento dos votos.

Neste último domingo, as eleições italianas para a Comissão Europeia trouxeram surpresas e mudanças significativas no cenário político do país. O destaque ficou por conta da vitória da coalizão liderada pela premiê Giorgia Meloni, que obteve um crescimento expressivo em relação às últimas eleições europeias.

As siglas que compõem essa coalizão, lideradas pelos vice-premiês italianos, também tiveram um desempenho sólido. O ultranacionalista Liga, comandado pelo ministro de Infraestrutura Matteo Salvini, obteve cerca de 8,81% dos votos, enquanto o conservador Força Itália, liderado pelo chanceler Antonio Tajani, alcançou 8,80%. Já a Aliança Verde de Esquerda (AVS), representada pela ativista Ilaria Salis, detida na Hungria, conquistou 6,86% dos votos.

É interessante ressaltar que nas eleições europeias de 2019, Salvini foi o grande vencedor com 34% dos votos, seguido pelo Partido Democrático (PD) com 22,74% e pelo Movimento 5 Estrelas (M5S) com 17,06%. Naquela ocasião, o partido de Meloni ficou em quinto lugar, com apenas 6,44% dos votos. Portanto, o crescimento de mais de 20 pontos obtido pela atual premiê italiana mostra uma mudança significativa no cenário político do país.

Além disso, um dado que chama atenção nestas eleições é o recorde histórico de abstenção, com apenas 49,67% dos eleitores comparecendo às urnas, menos de um italiano em dois. Nas últimas eleições europeias, em 2019, pelo menos 54,5% dos cidadãos exerceram seu direito ao voto.

A vitória de Meloni representa não apenas um triunfo pessoal, mas também a consolidação do governo italiano no cenário europeu. A premiê afirmou que a Itália apresenta-se no G7 e na Europa como o governo mais forte de todos. Comemorando o resultado, o chefe do grupo FdI na Câmara, Tommaso Foti, destacou o fortalecimento do governo Meloni nestas eleições.

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