O atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, conhecido como AMLO, teve seu governo de seis anos como pano de fundo para esta votação. A população mexicana foi às urnas para aprovar ou reprovar sua gestão, em uma eleição que contou com mais de 170 mil centros de votação em todo o país.
Das 8h às 18h no horário local, os eleitores preencheram suas cédulas para definir o futuro do México para os próximos anos. A eleição, considerada a maior da história do país, contou com diversos candidatos, sendo a apadrinhada de AMLO, Claudia Sheinbaum, a mais cotada nas pesquisas de intenção de voto.
Além de Sheinbaum, outros candidatos como Xóchitl Gálvez e Jorge Álvarez Máynez também concorreram, mas a grande questão em jogo era a continuidade ou a rejeição ao projeto político de López Obrador. Analistas apontam que a escolha transcende os candidatos e representa um voto de apoio ou protesto ao atual governo.
López Obrador, com 60% de apoio em pesquisas de opinião, é considerado popular, porém sua gestão é criticada por acadêmicos e consultores. O presidente foi acusado de adotar posturas autoritárias e de atacar instituições democráticas durante seu mandato.
O México também enfrenta desafios econômicos e sociais, com a necessidade de investir em programas sociais e em assistência social. A promessa de Sheinbaum de seguir com o assistencialismo levanta questões sobre a sustentabilidade financeira dessas políticas.
Além disso, o país enfrenta um clima de violência política, com mais de 30 candidatos assassinados durante a campanha eleitoral. Esses crimes geraram temor entre os candidatos e eleitores, em um cenário que reflete a instabilidade e a insegurança em algumas regiões do México.
As eleições deste domingo reforçam a importância e a complexidade do cenário político no México, com desafios a serem enfrentados independente do resultado final das urnas. O futuro do país está nas mãos do povo mexicano, que busca representantes capazes de promover mudanças positivas e enfrentar os desafios que se apresentam.