Além disso, movimentos políticos da Polônia, Bulgária e de outros países também estão bem cotados para avanços reais nas eleições, o que pode resultar em uma mudança significativa no equilíbrio de forças na Europa. Se esses partidos e movimentos ultranacionalistas forem agrupados em um só bloco, a previsão é de que possam chegar a 184 lugares, algo inédito na história da União Europeia.
Apesar do avanço desses grupos, as projeções também apontam que a direita tradicional, representada por partidos historicamente democráticos, como o CDU na Alemanha, ainda deve manter sua influência e até mesmo escolher a presidência da Comissão Europeia. A atual presidente, Ursula von der Leyen, é candidata a mais um mandato e, caso seja reeleita, enfrentará o desafio de incluir em seu gabinete membros da extrema direita.
Se as projeções se confirmarem, a Europa poderá ter seus primeiros comissários da ultra direita, o que terá um impacto significativo em diversas áreas, como comércio, meio ambiente, relações com a China, conflitos internacionais, imigração, terrorismo e a direção econômica do bloco. A consulta e inclusão desses grupos mais extremistas no governo europeu pode gerar debates acalorados e desafios para as políticas implementadas na região.