A campanha de Paes foi marcada pela defesa de propostas progressistas e pela crítica ao governo federal. Em seus discursos, ele ressaltou a importância de políticas públicas voltadas para a inclusão social e para o combate à desigualdade. Ao mesmo tempo, destacou a necessidade de uma gestão eficiente e transparente para superar os desafios enfrentados pela cidade do Rio de Janeiro.
Por outro lado, o bolsonarismo sofreu uma derrota significativa nas eleições municipais do Rio. Crivella, que tentava a reeleição, não conseguiu mobilizar o eleitorado a seu favor, mesmo contando com o apoio do presidente Jair Bolsonaro. A estratégia do bolsonarismo de associar a imagem de Crivella à do presidente não foi suficiente para vencer o pleito, demonstrando o enfraquecimento do projeto político do chefe do Executivo.
Com a vitória de Paes, a oposição ao bolsonarismo ganha força no Rio de Janeiro. O ex-prefeito tem pela frente o desafio de governar uma cidade marcada por problemas estruturais e pela crise econômica agravada pela pandemia de Covid-19. Sua gestão será acompanhada de perto pela população e pelas forças políticas locais, que esperam o cumprimento das promessas feitas durante a campanha eleitoral.
Assim, a eleição de Eduardo Paes representa não apenas uma vitória pessoal, mas também um recado claro ao bolsonarismo: as forças progressistas estão vivas e atuantes no Rio de Janeiro, e prontas para defender uma política baseada na inclusão, na justiça social e na eficiência administrativa.
