Enquanto a região ainda lidava com as consequências do abalo anterior, que deixou mais de 9.000 feridos e centenas de edificações danificadas ou destruídas, o novo terremoto aumentou ainda mais a tragédia. No sábado, o primeiro tremor foi seguido por oito tremores secundários.
Nek Mohammad, um dos sobreviventes do terremoto de sábado, relatou a triste realidade vivida pela população atingida: “Voltamos para casa e vimos que não havia mais nada. Tudo virou areia. No momento não temos nada. Não temos cobertores, nada. Estamos abandonados”.
Diante dessa situação desesperadora, o regime do Talibã decretou estado de emergência para lidar com a possibilidade de mais tremores. Forças militares e de serviços foram direcionadas para as áreas afetadas, com o objetivo de realizar operações de resgate, transporte de feridos, preparação de abrigos e distribuição de alimentos.
Além disso, agências da ONU, como a Organização Internacional para Migrações, a Organização Mundial da Saúde e a agência para refugiados, enviaram equipes de emergência para auxiliar no atendimento às vítimas e na prestação de serviços essenciais.
A situação no Afeganistão é extremamente grave, com uma população que já estava fragilizada após anos de conflitos e que agora luta para reconstruir suas vidas após esses desastres naturais. A assistência e o apoio externos são fundamentais nesse momento, para garantir que as necessidades básicas sejam supridas e que as vítimas tenham condições de se recuperar.
É importante lembrar que desastres desse tipo são imprevisíveis e, portanto, é necessário que governos e comunidades estejam preparados para lidar com essas situações. Investimentos em infraestrutura e planos de contingência são cruciais para minimizar o impacto de eventos naturais como esses e para garantir a segurança da população.
Nesse momento de dor e dificuldade, é essencial que a solidariedade prevaleça e que sejam intensificados os esforços para ajudar o Afeganistão a se reerguer. A reconstrução será um longo e árduo processo, mas é fundamental para que o país possa se recuperar e oferecer condições dignas de vida para sua população.