A EPTC exige dos proprietários uma foto ou descrição detalhada do cavalo para comprovação da propriedade, ou ainda a apresentação da resenha do animal com características como pelagem, manchas e sinais. O processo de adoção é realizado sob supervisão do Ministério Público, na forma de fiel depositário.
Para adotar um cavalo, os interessados devem possuir um local adequado para mantê-lo em boas condições, sem submetê-lo a trabalhos como guiar carroças, charretes e arados, ou práticas esportivas como saltos e corridas. O processo de candidatura deve ser feito por meio do preenchimento de um formulário disponível no site da Prefeitura de Porto Alegre.
Além dos cavalos resgatados após as enchentes, a EPTC promove a adoção de equinos recolhidos por maus tratos. Atualmente, 12 cavalos estão disponíveis para adoção no abrigo. Durante o tempo em que estão sob os cuidados da empresa pública, os animais recebem alimentação adequada, medicação e um microchip que registra o histórico do animal.
No Hospital Veterinário da Ulbra, em Canoas (RS), localizado outro abrigo de animais, o microchip é implantado em cavalos, cães e gatos. Um dos cavalos resgatados, conhecido como Caramelo, recebeu um microchip com número de identificação e dados cadastrais para possibilitar o seu reconhecimento. No final de maio, o estado do Rio Grande do Sul contava com 20 mil animais abrigados após as enchentes, o que motivou o lançamento do Plano Estadual de Ações e Resposta à Fauna, incluindo medidas como castração, microchipagem e cadastro dos animais.