Na quarta-feira, o dólar encerrou o pregão com uma leve queda de 0,08%, atingindo R$ 5,481. Enquanto isso, a Bolsa de Valores brasileira renovou seu recorde histórico pelo terceiro dia consecutivo, com alta de 0,28% e alcançando os 136.463 pontos, chegando a tocar os 137 mil pontos pela primeira vez.
A reunião de julho do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) teve um impacto significativo nos mercados, conforme evidenciado pela ata divulgada. Nesse documento, a maioria dos diretores de Política Monetária indicou uma inclinação para reduzir a taxa de juros a partir da próxima reunião, marcada para setembro. Alguns membros do Fed até consideraram um corte imediato na reunião de julho, mas a decisão foi por manter a taxa inalterada.
Os dados econômicos dos Estados Unidos, incluindo a inflação e o mercado de trabalho, têm sido fundamentais para a condução da política monetária pelo Fed. A desaceleração das pressões inflacionárias e a revisão dos dados de emprego dos últimos 12 meses impactaram as perspectivas de redução de juros nos EUA.
O cenário nacional também não ficou de fora, com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sinalizando que a decisão do Copom para a próxima reunião está indefinida. Após a possibilidade de aumento de juros ser cogitada, as incertezas aumentaram com as declarações de Campos Neto.
Os investidores permanecem atentos aos desdobramentos econômicos, tanto internos quanto externos, aguardando por novas informações que possam orientar suas decisões no mercado financeiro. A expectativa é que as falas do presidente do Fed, Jerome Powell, no encontro em Jackson Hole, nos EUA, possam influenciar ainda mais as projeções de corte de juros.