Dois integrantes do MBL são agredidos na avenida Paulista e Polícia Militar prende suspeitos, confirma PM

No último domingo (28), a Polícia Militar prendeu duas pessoas suspeitas de agredir membros do Movimento Brasil Livre (MBL) na avenida Paulista. Os agredidos, Vinicius Marzo Almeida da Silva e Felipe Bezian Zeni, estavam coletando voluntariamente assinaturas para a criação do partido Missão quando foram agredidos por quatro homens no vão do Masp, local onde costumam atuar aos domingos.

De acordo com a PM, dois dos agressores foram presos, enquanto os outros dois conseguiram fugir. Segundo o boletim de ocorrência do 78º Distrito Policial, os consultores Vinicius e Felipe foram agredidos com soco inglês, sendo necessário que um deles fosse levado a um pronto-socorro para receber pontos na testa, e o outro teve cortes na orelha.

Além do soco inglês, os policiais apreenderam uma faca e spray de pimenta que estavam com os agressores identificados como Victor Gabriel e Rogério Silva. De acordo com o relato do boletim, um dos agressores fingiu que assinaria a filiação partidária antes de iniciar as agressões juntamente com os outros três homens.

O MBL emitiu uma nota afirmando que pretende acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a autoridade ajude nas investigações do caso. Nas redes sociais, membros do MBL repercutiram o caso e afirmaram que a ação foi premeditada, tendo em vista as armas brancas encontradas com os agressores.

Fotos dos dois militantes ensanguentados circularam nas redes, e membros do movimento cobraram um pronunciamento das autoridades a respeito do ocorrido. O deputado estadual Guto Zacarias citou o Ministério dos Direitos Humanos do governo Lula e reforçou a cobrança por uma posição oficial.

Desde novembro, o MBL tem buscado assinaturas para criar um partido próprio, com a meta de reunir 550 mil assinaturas válidas para entrar com o pedido de registro na Justiça Eleitoral até a edição de 2024 do congresso anual do movimento. Kim Kataguiri, líder do movimento e deputado federal pela União Brasil-SP, lançou uma pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo com críticas à gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e falas direcionadas à periferia, público-alvo de outro adversário na disputa, o deputado Guilherme Boulos (PSOL).

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