A ordem de captura era aguardada desde a última sexta-feira, quando González faltou pela terceira vez a uma audiência relacionada a uma investigação sobre fraudes eleitorais denunciadas por opositores. O diplomata acusou o Ministério Público de agir como um “acusador político” e se recusou a comparecer, alegando falta de garantias de independência e devido processo legal.
Um porta-voz de González informou à agência de notícias Reuters que o opositor não havia sido oficialmente notificado da ordem de prisão até o momento. O caso tem gerado controvérsias e discussões sobre a legitimidade das ações do governo venezuelano em relação à oposição política.
O clima de tensão política e judicial na Venezuela tem sido constante, com acusações mútuas entre o governo e seus críticos. A situação de González se soma a uma série de casos de perseguição política que têm chamado a atenção da comunidade internacional para a situação do país.
O embate entre Maduro e González reflete os intensos confrontos entre chavistas e opositores, que continuam a marcar a cena política venezuelana. A incerteza sobre os desdobramentos do caso e as reações da sociedade civil e da comunidade internacional se mantêm como elementos importantes a serem acompanhados nos próximos dias.