Maduro autorizou a estatal PDVSA a negociar contratos para a exploração do petróleo na zona de litígio, o que gerou um confronto com a Guiana, que possui um contrato com a ExxonMobil americana para operar na reserva e um acordo de cooperação militar com os Estados Unidos. Este último país já anunciou “operações de rotina” na Guiana como resposta às ameaças de Maduro.
O presidente venezuelano, diante de tantas ameaças, disse que está aberto para conversar, buscando uma janela de oportunidade para arrancar da Guiana pelo menos uma parte do petróleo que venha a sair do fundo do mar. No entanto, a Marinha americana, com possível apoio da Marinha britânica, garantiu que irá explorar o petróleo nas águas territoriais da Guiana caso Maduro não recue.
Essa tensão política e militar coloca Nicolás Maduro em uma posição de grande risco. Se ele não recuar, sua situação pode se assemelhar à de outros líderes que se envolveram em conflitos internacionais, como Saddam Hussein e Leopoldo Galtieri, que foram depostos ou executados.
Em meio a essa polêmica, um aspecto interessante a ser observado é a proposta de Eremildo, “o idiota”, que defende a criação de um organismo supranacional para resolver os problemas do mundo, sem a necessidade de aprovação do Congresso de cada país. Essa proposta, considerada inconsequente por muitos, reflete a complexidade geopolítica que envolve a disputa por recursos naturais entre países.
Além disso, a história revela que até mesmo o presidente brasileiro Jânio Quadros teve ideias de confronto com a Guiana, em um contexto em que as reservas de petróleo na região ainda não eram conhecidas.
Em suma, a rivalidade entre Venezuela e Guiana pela exploração das ricas reservas de petróleo na região do Essequibo é um ponto de tensão no cenário geopolítico atual, com potenciais desdobramentos militares e políticos que podem impactar a estabilidade da região.