Ao chegarem ao local, os policiais conversaram com a solicitante, que informou que, durante a discussão, seu convivente torceu seu braço e a mandou deixar a residência, alegando que ele era o responsável pelo aluguel e que eles já estavam separados, dormindo em quartos separados. A vítima demonstrou o desejo de representar contra o agressor e solicitou uma medida protetiva.
Por sua vez, o companheiro negou as acusações e alegou que a discussão havia sido motivada pelo filho do casal, de menos de um ano. Ele relatou que, durante a conversa, a mulher teria apertado seu pescoço, puxado sua corrente e o agredido, e que apenas segurou o braço dela para se defender.
Diante da situação, foi elaborado um Boletim de Ocorrência Unificado (BOU) e o casal foi encaminhado para a confecção do laudo de lesões. Posteriormente, foram levados à Delegacia de Polícia de São João do Ivaí para as medidas pertinentes ao caso.
A violência doméstica é uma realidade que infelizmente ainda persiste em nossa sociedade, causando danos emocionais e físicos às vítimas. É um problema que requer atenção e medidas enérgicas por parte das autoridades competentes para coibi-la e proteger aqueles que dela são vítimas.
A Polícia Militar enfatiza a importância de denunciar casos de violência doméstica, pois somente por meio da denúncia é possível interromper o ciclo de abusos e agressões. A vítima deve buscar ajuda, seja por meio das autoridades policiais, dos centros de apoio à mulher ou de profissionais da área de assistência social.
A violência doméstica não pode ser tolerada em nossa sociedade. É preciso conscientização, apoio e ação para que as vítimas sejam protegidas e que os agressores sejam responsabilizados pelos seus atos. A luta contra a violência doméstica é de responsabilidade de todos nós.