De acordo com os relatos das atrizes, Jacques Doillon teria beijado à força a atriz Anna Mouglalis em 2011. Além disso, Isild le Besco afirmou que o diretor prometeu a ela um papel em 2001, sob a condição de manter relações sexuais com ele. Essas denúncias geraram repercussão e levaram as atrizes a submeterem os processos à Justiça na quinta-feira.
Além das acusações contra Jacques Doillon, Judith Godrèche também relatou ter sido vítima de abuso sexual por parte do diretor Benoît Jacquot em 1986. Ela ainda acusou o diretor de ter cometido o mesmo crime quando ele namorava a atriz Jane Birkin.
Em meio a essas acusações, Jacques Doillon preferiu não responder à imprensa e Benoît Jacquot negou veementemente as alegações em entrevista ao jornal Le Monde. A situação levanta debates sobre a importância de dar voz às vítimas de abuso sexual e a necessidade de responsabilização dos agressores.
A denúncia de abuso sexual é um tema sensível e que exige uma investigação rigorosa por parte das autoridades competentes. O caso traz à tona debates sobre o poder e a conduta dos diretores de cinema, evidenciando a vulnerabilidade das atrizes em um ambiente predominantemente masculino. A coragem das vítimas em expor essas situações também ressalta a importância do movimento #MeToo e o combate à cultura do assédio e abuso sexual na indústria do entretenimento.
É importante ressaltar que, conforme diretrizes jornalísticas, a identidade das vítimas deve ser protegida e respeitada durante todo o processo de apuração das acusações. As denúncias de abuso requerem uma abordagem sensível, ética e responsável por parte da mídia e das autoridades. A transparência e a justiça são fundamentais para lidar com casos tão delicados como o abuso sexual.