O leilão, que tinha como objetivo manter a oferta e o preço do arroz após o desastre natural no principal estado produtor do grão, foi cancelado devido a suspeitas de fraudes. Posteriormente, Santos foi desligado de suas funções. Em entrevistas à imprensa, ele alegou que apenas estava seguindo ordens do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em relação aos critérios do edital, os quais divergiam dos recomendados pela área técnica da Conab.
É importante ressaltar que três das quatro empresas vencedoras do leilão não possuíam ligação com o ramo do arroz e da importação de grãos, levantando ainda mais suspeitas sobre a lisura do processo. A Icefruit, uma fábrica de polpas de frutas de São Paulo; a Wisley A de Souza Ltda, uma loja de queijos de Macapá (AP); e a ASR Locação de Veículos e Máquinas, de Brasília, foram as vencedoras do certame, mesmo sem terem expertise na área.
Diante desses acontecimentos, a relação entre a Rovaris e a Conab é algo que deve ser observado com cautela, uma vez que a empresa enfrenta pendências e restrições para futuros contratos com a estatal. A transparência e a ética nessas negociações são importantíssimas para a manutenção da integridade e confiança no setor público e privado.