Com o passar dos anos, Flavio se tornou uma figura essencial na agremiação, ocupando cargos como diretor de harmonia, direção de Carnaval e comandante da ala das baianas. Sua presença era marcante nos ensaios, desfiles e até mesmo nos bingos da escola, onde ele cantava os números. Além disso, Flavio conciliava sua paixão pelo Carnaval com o trabalho na Polícia Civil de São Paulo, onde ingressou aos 18 anos como escrivão.
Fora do mundo do samba e do trabalho policial, Flavio também era conhecido por organizar excursões culturais, levando grupos de Rio Claro para a capital paulista para assistir shows e peças de teatro. Sempre acompanhado por sua sobrinha favorita, Livia Ricci, Flavio registrava cada evento com uma foto, mantendo uma tradição especial entre os dois.
Infelizmente, em 25 de agosto, Flavio faleceu em decorrência de um infarto, deixando sua mãe, irmãs e sobrinhas. Sua partida foi profundamente sentida pela comunidade da Samuca, que prestou uma emocionante homenagem a ele na quadra da escola. A perda de Flavio deixou um vazio no coração de todos aqueles que o conheciam e admiravam sua dedicação e paixão pela música e pelo Carnaval.
Assim, o mundo do samba e da cultura perdeu uma de suas figuras mais queridas, mas o legado de Flavio Ricci viverá para sempre no coração daqueles que tiveram a sorte de cruzar seu caminho. Que sua memória seja lembrada com carinho e gratidão por todos que o conheciam e admiravam sua vida dedicada à alegria e à música.