A matéria mencionava que Dirceu desfrutava de privilégios na penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, como uma cela mais ampla e confortável, regime de visitas diferenciado e uso de produtos pessoais não permitidos aos outros presos. O ex-ministro afirmou que tais informações eram falsas e serviam para impedir que ele pudesse passar a cumprir sua pena em regime semiaberto.
Entretanto, a Justiça rejeitou o pedido de indenização de R$ 100 mil feito por Dirceu em 2017, considerando que a revista não cometeu ato ilícito. O desembargador Teixeira Liete afirmou na época que a Veja não havia cometido nenhum excesso ou abuso na reportagem. A decisão foi definitiva, uma vez que o processo transitou em julgado.
Com a derrota no processo, Dirceu foi obrigado a arcar com os honorários dos advogados da revista, determinados em R$ 13 mil em 2019. A decisão da Justiça evidencia a importância do jornalismo responsável e da apuração criteriosa dos fatos, a fim de evitar a disseminação de informações falsas e garantir a credibilidade das notícias veiculadas.