As acusações de “terrorismo” e “tentativa de magnicídio” foram feitas pelo procurador-geral Tarek William Saab, logo após o pronunciamento do presidente em busca de um terceiro mandato. Contudo, o grupo opositor ‘Vente Venezuela’ classificou as acusações como infundadas, em meio a um clima de intensa polarização política no país.
Além disso, a perseguição política parece se intensificar na Venezuela, como no caso do ativista comunitário e jornalista Carlos Julio Rojas, que foi sequestrado por homens vestidos de preto em Caracas. A ONG de defesa dos direitos humanos Provea denunciou o ocorrido e pediu a libertação de Rojas, que liderava sua comunidade na capital.
A situação dos “presos políticos” no país também preocupa, com a ONG Foro Penal contabilizando 269 casos atualmente. A repressão a manifestações e oposicionistas segue como uma realidade na Venezuela, que enfrenta uma grave crise política e econômica, com consequências diretas na vida dos cidadãos. A tensão política no país sul-americano parece longe de se dissipar, colocando em questão a estabilidade e a democracia na região.