A tragédia aconteceu na província de Enga, onde mais de 150 casas em vilarejos foram afetadas pelo deslizamento. Segundo relatos, a maioria das famílias estava dormindo quando uma encosta repleta de vegetação cedeu e soterrou as residências. Além disso, a região tem apenas uma rodovia para acesso, o que dificultou o trabalho de socorro e resgate.
O chefe da agência da ONU para Papua-Nova Guiné, Serhan Aktoprak, lamentou a magnitude do desastre, destacando que o impacto do deslizamento no vilarejo foi muito superior às expectativas iniciais. A situação é considerada uma das piores tragédias causadas por desastres naturais na região nos últimos anos.
As equipes de resgate continuam trabalhando incansavelmente para tentar localizar sobreviventes nos escombros e prestar assistência às vítimas. Até o momento, os desafios logísticos e as condições precárias no local têm dificultado os esforços de resgate, mas as autoridades locais e organizações internacionais estão unindo forças para tentar amenizar o sofrimento das famílias afetadas.
A comunidade internacional também tem se mobilizado para prestar apoio humanitário e enviar ajuda para os desabrigados e desalojados. A solidariedade tem sido fundamental neste momento de dor e perda para os moradores de Papua-Nova Guiné, que enfrentam uma situação de extrema gravidade devido ao deslizamento de terra que assolou a região.