Segundo integrantes do PSD, a desistência de Pedro Paulo pode ter sido uma estratégia temporária. O deputado alegou preocupações com sua família e com a possibilidade de um vídeo íntimo ser usado pela oposição para prejudicar a campanha. No entanto, pessoas próximas a Paes informaram que Pedro Paulo ainda é o nome preferido para ocupar o cargo de vice na chapa.
A escolha do vice acabou sendo adiada devido à decisão de Pedro Paulo, que pretendia deixar a divulgação do nome para o início de agosto. Com a possibilidade de Paes concorrer ao governo estadual em 2026 e deixar a prefeitura, a preferência por um vice do PSD se tornou uma questão estratégica para manter o partido unido.
Outros postulantes à vaga de vice são o deputado estadual Eduardo Cavaliere (PSD) e o vereador Carlo Caiado (PSD). A expectativa de que Pedro Paulo possa voltar atrás em sua decisão é reforçada pela intervenção de sua esposa, a atriz Tati Infante, que defende que ele aceite a proposta de ser vice de Paes.
A trama envolvendo o vídeo íntimo, a acusação de chantagem e o processo por ameaça revela um cenário complexo nos bastidores da política fluminense. A história de Michelle Shimeni da Silva, responsável por gravar o vídeo, e sua relação com Pedro Paulo e outros envolvidos revela a complexidade e os interesses em jogo nessa situação.
Para muitos, a desistência de Pedro Paulo pode ter sido apenas um recuo estratégico para antecipar a narrativa sobre o vídeo e evitar possíveis ataques da oposição durante a campanha. A expectativa é que o desfecho dessa história possa fortalecer a imagem de Paes como um líder que não abandona seus aliados nos momentos difíceis. O desenrolar desse episódio promete continuar movimentando o cenário político do Rio de Janeiro nas próximas semanas.