Ao longo do dia, cerca de 40.000 refeições serão servidas, totalizando aproximadamente 40 pratos diferentes. Além disso, uma equipe de nutricionistas estará à disposição dos atletas, principalmente daqueles que não têm condições de contratar seus próprios profissionais. Segundo Guilloy, as refeições levarão em conta intolerâncias, alergias e também questões culturais e étnicas, com opções sem glúten, sem lactose, halal e kosher.
Durante a entrevista, Guilloy demonstrou a complexidade de uma das receitas que estará no cardápio: lentilhas cozidas em leite de coco e polpa de tomate, servidas com um laticínio islandês rico em proteínas, temperado com limão e coentro. Ele ressaltou que esse prato, apesar de ter origem indiana, utilizou lentilhas francesas, o que o torna uma verdadeira mistura de culturas.
Apesar de toda a diversidade e esforço para atender as necessidades dos atletas, Guilloy reconhece que a pizza ainda é o prato mais popular entre os competidores. No entanto, isso não diminui a importância de oferecer opções variadas e nutritivas para que os atletas possam se alimentar de forma equilibrada e satisfatória.
Dessa forma, a preparação das refeições para os Jogos Olímpicos não se resume apenas a servir comida aos atletas, mas sim a um complexo trabalho que envolve logística, atenção às necessidades individuais e respeito à diversidade cultural, étnica e alimentar.