Aqui no Brasil, Musk decidiu desafiar o sistema judiciário após o fracasso de seu candidato nas eleições, optando por desestabilizar o Judiciário em colaboração explícita com a extrema-direita bolsonarista. A atitude irresponsável do empresário foi um dos fatores que incitaram a depredação dos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, além de disseminar mensagens golpistas.
Para os seguidores da extrema-direita, Elon Musk se tornou um herói, enquanto aqueles que se opõem ao autoritarismo têm dificuldade em defender abertamente a desobediência do empresário. A tentativa de colocar a culpa no ministro Alexandre de Moraes, líder do Supremo Tribunal Federal, pelos atos criminosos de Musk, revela a falta de argumentos sólidos por parte dos apoiadores do empresário.
A decisão de bloquear as contas da Starlink, empresa de Musk, e o download de aplicativos VPN gerou polêmica, mas foi rapidamente revista pelo ministro Moraes. O bloqueio foi justificado pelo descumprimento das ordens judiciais por parte do empresário, que lidera um grupo econômico atuante no Brasil. A medida foi considerada necessária para garantir o cumprimento das decisões judiciais emitidas pela Suprema Corte.
Diante disso, fica evidente que no Brasil, a liberdade de expressão não pode ser usada como desculpa para desrespeitar as leis e as instituições democráticas. A atitude de Elon Musk mostra que mesmo os mais poderosos estão sujeitos às leis do país em que atuam. A democracia só pode sobreviver quando as leis são respeitadas por todos, sem exceção.