A discussão teve início quando Lindbergh, durante seu discurso na tribuna, afirmou que a “turma do Bolsonaro” fazia meras bravatas. Interrupido por Zambelli, o petista decidiu continuar seu discurso, direcionando suas palavras à colega: “Essa deputada que está me interrompendo, andando com revólver em punho, perseguindo uma pessoa na véspera da eleição. Isso é terrorismo, querida. A senhora é uma terrorista”.
Essa fala do deputado foi uma referência ao episódio ocorrido durante o segundo turno das eleições de 2022, no qual Zambelli foi flagrada perseguindo um eleitor de Lula (PT) nas ruas de São Paulo, portando uma arma.
Diante dessas acusações, Zambelli não se calou e também disparou ofensas contra Lindbergh, ressaltando que os integrantes da esquerda não têm coragem de falar e permanecer no plenário, preferindo fugir após suas declarações. Segundo ela, “é um homem que não consegue honrar nem o que tem no meio das pernas”.
A deputada continuou seu discurso e trouxe à tona uma polêmica envolvendo Lindbergh e o Hamas, perguntando ao parlamentar se ele considerava o grupo terrorista. Segundo Zambelli, Lindbergh não teve coragem de afirmar que o Hamas é uma organização terrorista, ligando-o, então, ao próprio terrorismo e à lista da Odebrecht.
No momento, Zambelli também fez questão de debochar de Lindbergh, chamando-o de “Lindinho”. Por sua vez, o deputado não deixou barato e rebateu a colega. Com a tensão cada vez mais acirrada, só foi possível desfazer a confusão graças à intervenção de outros parlamentares presentes.
Após a saída da tribuna, tanto Zambelli quanto Lindbergh continuaram a discussão por alguns segundos, mas foram contidos pelos colegas parlamentares, evitando um agravamento da situação.
É importante ressaltar que esse episódio evidencia as tensões presentes no ambiente político, com parlamentares de diferentes espectros ideológicos envolvidos em debates acalorados. A busca por um diálogo mais respeitoso e construtivo se faz necessária para a saúde da democracia e do país.