Segundo o senador Eduardo Gomes (PL-TO), Valdemar Costa Neto é reconhecido por sua credibilidade e postura partidária. O próprio Eduardo Gomes foi líder do Congresso no governo Jair Bolsonaro, o que reforça a ligação do partido com o atual presidente. Ainda segundo Gomes, apesar de Lewandowski ter uma “carreira consagrada”, a escolha de ministro de Estado é prerrogativa do presidente da República.
Sóstenes Cavalcante (PL-SP), vice-presidente da Câmara dos Deputados, também expressou seu apoio a Valdemar, afirmando que o dirigente partidário já se explicou sobre os elogios ao governo petista. Ele ressaltou que a escolha de Lewandowski é uma decisão de Lula e que a oposição deve aguardar a posse e fiscalizar o trabalho do ministro.
No entanto, o deputado Capitão Augusto (PL-SP), ex-presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, expressou discordância em relação a Valdemar, criticando a escolha de Lewandowski e alegando que ele sempre pregou contra o encarceramento, posição contrária à adotada pela bancada da bala.
O atual presidente da frente da segurança pública, deputado Alberto Fraga (PL-DF), afirmou que Lewandowski ter sido o responsável pela criação da audiência de custódia indica que seu trabalho na Justiça será “um desastre”.
As críticas a Valdemar Costa Neto se intensificaram depois que ele elogiou a decisão de Lula de nomear Ricardo Lewandowski para comandar o Ministério da Justiça. Nas redes sociais, trechos de uma entrevista em que Valdemar elogia a atuação de Lula nos governos anteriores também foram compartilhados.
Diante da repercussão, o presidente do PL publicou um texto para se explicar sobre as declarações, afirmando que é leal ao Bolsonaro e fiel aos seus princípios.
Vale ressaltar que as opiniões dos parlamentares do PL em relação a Valdemar e à escolha de Lewandowski mostram a divergência e a complexidade da política brasileira, e como as relações e alianças políticas podem influenciar as opiniões e posições dos partidos.