Um dos episódios que marcou a atuação de Abilio foi quando, antes mesmo de ser empossado, fez uma transmissão ao vivo minimizando os danos causados pela invasão e depredação do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto. Tal ação lhe renderia uma reprimenda do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Durante uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, Abilio foi expulso de uma reunião por tumultuar os trabalhos e interromper a deputada Duda Salabert (PDT-MG). Além disso, foi acusado de crime de violência política e transfobia contra a deputada Erika Hilton (Psol-SP), por proferir comentários pejorativos contra ela.
Em outra ocasião, Abilio protagonizou um embate com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante uma audiência na Câmara, evidenciando seu estilo polêmico e confrontador. Além disso, causou tumulto em uma reunião que discutia a guerra entre Israel e o Hamas, exaltando-se e gerando polêmica com seus comentários.
O deputado também teve seu índice de governismo considerado baixo, com 45%, abaixo da média de 78% na Câmara. Apesar disso, compareceu a 86,67% das sessões obrigatórias em plenário. Nas eleições, obteve uma expressiva votação, sendo o segundo mais votado da bancada de Mato Grosso.
Aos 40 anos e formado em Arquitetura, Abilio ingressou na política em 2016, sendo eleito vereador em Cuiabá. Em 2020, concorreu à prefeitura, perdendo no segundo turno. Dois anos depois, foi eleito deputado com uma das maiores votações do estado. Sua trajetória política é marcada por polêmicas e por ter tido seu mandato estadual cassado em 2020, decisão que posteriormente foi anulada pela Justiça.