Deputada alemã Beatrix tem passado nazista de família exposto pela imprensa e gera controvérsias com declarações polêmicas.

A ascensão política de Beatrix, com sua eleição para deputada europeia em 2014 e posteriormente para o Bundestag em 2017, trouxe à tona o passado nazista de sua família, como destacado pela imprensa alemã. Esse histórico ganhou ainda mais destaque quando, em 2016, a deputada manifestou aprovação a uma mensagem no Facebook que levantava a questão se guardas deveriam atirar em refugiados, incluindo mulheres com crianças.

No ano seguinte, em 2018, Beatrix voltou a ser alvo de controvérsias ao reclamar de tuítes da Polícia de Colônia que desejavam feliz ano novo em várias línguas, inclusive o árabe. Sua crítica foi considerada xenófoba e a mensagem foi removida por violação das regras da rede social. Essas atitudes da deputada a colocam em uma posição polêmica e muitas vezes são associadas à ala “cristã ultraconservadora” dentro da AfD.

O histórico familar de Beatrix revela um avô que ocupou o cargo de ministro das Finanças durante o regime nazista. Schwerin von Krosigk foi responsável por confiscar propriedades de judeus e explorar áreas conquistadas pela Alemanha nazista. Essa ligação com o passado sombrio do país tem sido explorada pela imprensa e também traz à tona questionamentos sobre o posicionamento político e ideológico da deputada.

Diante desse cenário, Beatrix enfrenta críticas e enfrentamentos constantes, seja por suas declarações controversas, apoios duvidosos ou por sua ligação familiar com o nazismo. Sua trajetória política continua a gerar debates e questionamentos sobre os limites da liberdade de expressão, a xenofobia e o extremismo político na Alemanha contemporânea.

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