Segundo Adams, a iniciativa faz parte dos esforços contínuos para manter armas perigosas fora do sistema de transportes de Nova York e melhorar os serviços de saúde mental para os cidadãos. O prefeito, que já atuou como policial e patrulhou o metrô, enfatizou a importância da medida para garantir a segurança e o bem-estar da população.
No entanto, nem todos estão de acordo com a implementação dos scanners portáteis. A Legal Aid Society, que defende os direitos dos novaiorquinos que não podem pagar por advogados, criticou o plano, classificando-o como uma invasão dos direitos dos cidadãos da cidade. O advogado Jerome Greco, da Unidade Forense Digital da organização, destacou que os sistemas de detecção de armas são falhos e frequentemente geram alarmes falsos, o que pode causar pânico e colocar vidas em perigo.
Para a Legal Aid Society, Nova York não deveria servir como laboratório de testes para empresas de vigilância. A controvérsia em torno da implementação dos scanners portáteis promete continuar, à medida que o Departamento de Polícia avança com o plano de testes em algumas estações da cidade. Resta aguardar para ver como a população e as autoridades locais irão se posicionar diante dessa nova medida de segurança.