Alberto Fernández, por sua vez, divulgou uma carta de renúncia à presidência do PJ, onde alegou tomar essa decisão para evitar envolver o partido nos fatos que lhe são falsamente imputados. Ele também manifestou sua esperança de que a Justiça atue corretamente e lhe permita exercer seu direito de defesa de forma legítima.
Para o promotor Ramiro González, a relação entre Fernández e Fabiola era marcada por assédio, abuso psicológico e agressões físicas, caracterizando um ambiente de violência doméstica e de gênero. Os rumores de separação entre o ex-presidente e a ex-primeira-dama surgiram em junho deste ano, seis meses após Fernández deixar o cargo de presidente da Argentina.
A denúncia contra Fernández, se aceita pela Justiça, pode torná-lo réu e colocar em xeque sua reputação e carreira política. O caso levanta questões sobre a conduta e comportamento de figuras políticas em relação à violência de gênero e reforça a importância de combater e repudiar qualquer forma de agressão contra as mulheres.
O afastamento de Fernández do PJ representa uma tentativa de reafirmar os valores do partido e oferecer uma alternativa de governo que represente a esperança e os ideais do povo argentino. A decisão visa resguardar a imagem e a integridade da legenda diante das acusações feitas contra seu ex-líder.