Democratas abandonam postura defensiva e adotam discurso agressivo contra Trump e republicanos na convenção: a mudança de paradigma americano.

Na última semana, a convenção democrata mostrou uma renovação do otimismo, trazendo alívio com a rejeição da gerontocracia e a substituição do presidente Joe Biden por uma nova geração. Mas o que mais chamou a atenção foi a mudança de postura do partido, que parece ter começado a desenhar um país que enfrenta o fascismo niilista de Donald Trump e sua gangue.

Os democratas, representados por Kamala Harris e Tim Walz, não apenas buscaram governar para todos, mas também se posicionaram de forma firme contra o extremismo da visão trumpista para o país. Em seus discursos e anúncios de campanha, não houve concessões ao discurso radical e perigoso propagado pelo ex-presidente, deixando claro que o partido não compactua com agendas grotescas.

A convenção democrata marcou um ponto de virada para o partido, que por décadas adotou uma postura defensiva e acomodada. A era Reagan trouxe consigo a ideia de que qualquer infraestrutura de governo era corrupta e um assalto ao contribuinte, levando a um ciclo de corrupção na máquina governamental nos anos 1980.

Ao longo dos anos, os democratas tentaram se adaptar a uma narrativa politicamente correta e moderada, evitando confrontos e posicionamentos firmes. No entanto, a chapa Harris-Walz rompeu com esse ciclo, adotando uma postura mais forte e combativa contra as ameaças à democracia e aos valores do país.

Com a mudança de postura dos democratas, a política americana parece estar passando por uma transformação significativa, onde a coragem e a clareza de propósitos se sobrepõem à complacência e à acomodação. Agora, resta aguardar o desenrolar das eleições e ver se essa nova postura do partido será capaz de conquistar a confiança e o apoio dos eleitores.

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