De acordo com informações da PF, a Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro se tornou um ambiente propício para organizações criminosas buscarem impunidade para seus crimes. Rivaldo assumiu a chefia da Polícia Civil um dia antes do assassinato de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
A Polícia Federal afirmou que o delegado atuava como líder e cooptador das demandas duvidosas do grupo criminoso, contando com o apoio de ao menos outras três pessoas. Sua esposa, Érika Araújo, era responsável pela parte financeira e lavagem de dinheiro, enquanto o ex-titular da Delegacia de Homicídios, Giniton Lages, era identificado como o operador do esquema. Além disso, Marco Antônio Barros era apontado como o agente de campo e intermediário com as pessoas de interesse e testemunhas.
A prisão de Rivaldo Barbosa representa um avanço nas investigações sobre o caso Marielle Franco, que chocou o país em 2018. A atuação do ex-delegado como líder de uma organização criminosa dentro da Polícia Civil lança luz sobre a complexidade das relações entre o poder público e o crime organizado no estado do Rio de Janeiro. As investigações seguem em andamento para desvendar toda a extensão do envolvimento de Rivaldo e seus comparsas no caso Marielle.