Durante o episódio, Zein chegou a fazer uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, enquanto segurava uma arma na mão e pedia para que os policiais fossem embora. Após deixar o imóvel na quarta-feira (22), ela foi levada por policiais para um hospital e permanece internada. A delegada foi presa e indiciada por quatro tentativas de homicídio. Seu advogado, Leandro Martins, alega que Zein sofre com assédio moral desde 2018, quando ingressou na Acadepol-MG, a academia de polícia civil do estado.
Segundo Martins, a reação de Zein ao enfrentar os policiais foi justificada devido à situação de se encontrar dentro de casa e deparar-se com quatro homens armados com fuzis, coletes à prova de balas e a intenção de levá-la para um local desconhecido. Na audiência de custódia, o representante da delegada apresentou todo o histórico da situação vivida por ela na corporação, destacando que as requisições feitas pela Polícia Civil foram negadas. Dentre elas, estavam pedidos de prisão preventiva, internação compulsória e suspensão do cargo público.
A reportagem buscou contato com a assessoria da Polícia Civil para questionar a possibilidade de abertura de investigação interna para apurar a acusação de assédio, mas foi informada de que as investigações estão sob sigilo decretado pela justiça. A delegada encontra-se sob efeito de medicamentos em um hospital cujo nome não foi revelado, por questões de segurança, segundo seu advogado.
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Enquanto muitas questões sobre o caso permanecem sem resposta, a concessão da liberdade provisória de Monah Zein aponta para a complexidade e sensibilidade do caso, que continua a atrair atenção da imprensa e do público.