Moreira ressaltou que não há provas concretas de que Delgatti Neto contestou a compra sob a alegação de não tê-la realizado, já que o réu afirmou ter tido o cartão de crédito furtado e cancelou algumas compras, incluindo as joias de forma equivocada. O advogado argumentou também que o Ministério Público não apresentou evidências suficientes para a condenação do réu, defendendo a absolvição do mesmo.
A promotora de Justiça Ethel Cipele pediu a condenação de Delgatti Neto por estelionato, sugerindo uma pena mínima de um ano de detenção em regime aberto devido à ausência de antecedentes criminais do réu. A loja em questão registrou uma ocorrência contra Delgatti Neto após não conseguir resolver a situação com ele, e a promotora argumentou que o réu não comprovou de forma satisfatória a alegação de que o cancelamento da compra foi um equívoco.
Atualmente, Delgatti Neto está preso em Araraquara (SP) por conta de sua suposta participação em um plano para invadir o sistema do Poder Judiciário. Em 2019, ele admitiu ter invadido os celulares de procuradores do Ministério Público Federal (MPF) e do então juiz Sergio Moro, todos relacionados à Operação Lava Jato. A decisão final sobre o caso das alianças de Ribeirão Preto agora está nas mãos da Justiça.